sábado, 10 de novembro de 2012

Incêndio em local de captação deixa 45% de Sumaré sem água

Um incêndio destruiu os disjuntores do painel elétrico de captação de água no Rio Atibaia, perto da divisa com Paulínia


09/11/2012 - 20h04 | Agência Anhanguera de Notícias
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Cerca de 120 mil habitantes, ou seja, 45% de Sumaré, estão sem água desde esta sexta-feira (9) por conta de um incêndio que destruiu os disjuntores do painel elétrico de captação de água no Rio Atibaia, que fica na divisa entre a cidade e Paulínia. Entre as regiões afetadas, estão o Matão, o Picerno, o Nova Veneza, o Maria Antônia e a Vila Flora, todos atendidos pela ETA (Estação de Tratamento de Água) 2, que fica no Parque Itália. Ainda não existe previsão para que o sistema volte a funcionar, mas o DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Sumaré informou que está providenciando vários containers com geradores provisórios, que serão colocados lá até que tudo seja consertado. A demora na retomada provisória do sistema, segundo a assessoria de imprensa do departamento, se deve por que o transporte é complexo e envolve diversos equipamentos.

O incêndio aconteceu por volta das 17h de quinta-feira (8) devido a um curto-circuito em um dos disjuntores. O fogo se alastrou pelo local e atingiu 3 transformadores, toda a extensão elétrica e a zona reservada aos painéis. Segundo o DAE, o Corpo de Bombeiros levou cerca de uma hora para controlar as chamas e não houve feridos. A perícia do Instituto de Criminalística foi sexta-feira até lá e, depois da 1ª análise, não constatou nenhuma causa criminal. Agora, eles têm 30 dias para entregar o laudo completo do caso.

A região do Matão já começou a sentir os problemas com a falta de água. O pedreiro Sebastião Pavani, 64 anos, disse que sua mulher foi lavar louça já no início da tarde e do nada a água parou de escorrer pela torneira. "É muito normal acontecer esse problema aqui em casa, vira e mexe falta água. A gente se preveniu colocando uns tambores de reserva, que dá para segurar as pontas por uns 2 dias, mas depois disso não sei o que vamos fazer". Ele aproveitou a trégua da chuva no meio da tarde para buscar água em uma bica ali no bairro mesmo, levando vários galões em uma carriola. "Pelo menos assim a gente tem água para beber".



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